
O maior destino turístico da África do Sul regista a pior seca de sempre, após três anos de escassez de chuva. Os níveis de reserva do precioso líquido nas seis barragens principais que abastecem a cidade encontram-se em 25.8%, abaixo dos 38.4% registados há um ano, e 85% em 2014
Entretanto, o risco da Cidade do Cabo ficar sem água antes da estação chuvosa diminuiu após os residentes terem respondido positivamente aos apelos das autoridades em reduzir o consumo de água.
A Cidade do Cabo, que conta com 4 milhões de habitantes, está sendo afectada por uma seca crónica. Os residentes só podem consumir um máximo de 50 litros de água por dia.
As autoridades previam que o dia zero – o dia em que as torneiras irão parar de jorrar água nos bairros suburbanos – seria alcançado no dia 16 de Abril próximo, a menos que o consumo diário fosse reduzido em 20%, para 450 milhões de litros.
“As previsões indicam que o dia zero será deslocado para uma data posterior, graças ao cometimento dos cidadãos em reduzir drasticamente a demanda”, disse Mmusi Maimane, líder da Aliança Democrática, o principal partido da oposição que governa a cidade e os arredores da província do Cabo Ocidental.
Uma ordem foi emitida aos agricultores para interromper a retirada da água nas barragens. Esta medida, tomada pelo Departamento Nacional de água, visa aliviar a demanda. Só na semana passada, a agricultura representou 39% do consumo total da água de acordo com dados oficiais.
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